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Ser politizada, consumir consciente e economizar!

Ser politizada, consumir consciente e economizar, por onde começar?

Ser politizada, consumir consciente e economizar. Em que ordem estão esses três verbos em sua vida? Já estão em sua vida?!

Na minha estão assim: consumir consciente, ser politizada e economizar.

Já viu esses temas serem tratados juntos? Eu não, mas pelas minhas reflexões até aqui os vejo interligados profundamente. 

Praticar o consumo consciente

Consumir de forma consciente é um exercício constante na minha vida desde 2002, mas antes ainda já estava nesse caminho, em 1998 que me tornei vegetariana por já não fazer sentido para mim consumir outros seres vivos.

O que me marcou em 2002 foi a palestra do Luiz Jacques Saldanha, desde então meu eco-guru, hehe! O tema era os ingredientes químicos sintéticos e os prejuízos para a nossa saúde e para o ambiente e portanto todos os seres. 

Me politizar e economizar, será que é preciso?

Sobre ser politizada e economizar não tive grandes inspirações. Meus pais não são consumistas mas também não os vi economizar ativamente.

Sobre politização, também, em geral, viam e vêem notícias e lêem alguma coisa do jornal. E como a maior parte dos nossos conterrâneos concordam que políticos são todos corruptos e que nada que façamos interferirá nessa realidade.

Inclusive concordam entre si que política não se discute ainda mais à mesa!

Mesmo agora que todos somos adultos e depois de pagarem escolas e faculdades caras justamente para termos uma boa educação e sabermos nos posicionar na vida.

Se bem que a situação tão ruim da política atual os têm feito refletir!

Me politizando eu faço a diferença, nos politizando fazemos o mundo melhor

Então saibam que quem vos fala não é uma pessoa politizada é uma pessoa se politizando com uma certa dedicação.

Uma das razões é que desde criança me preocupo com a Amazônia e na minha trajetória encontrei como forma de contribuir para sua preservação o consumo consciente que já não é mais o suficiente, definitivamente.

É imprescindível evitar o consumo de carne para diminuir as áreas dedicadas à pecuária, já que a maior parte das florestas devastadas no Brasil o são para virarem pasto. É imprescindível saber de onde vem a madeira e o papel que usamos.

Não comer carne é um ato político!

Mas com uma assinatura um ministro do meio ambiente pode liberar a destruição de extensas áreas de florestas para o garimpo, e esse é só um exemplo.

Mas Janine, como é essa história de ser politizada, por onde começar, parece que é tão chato, demanda tanto tempo e inteligência, será que eu consigo? Conseguiremos!

Lembremo-nos que foram mulheres que com muito menos oportunidades e recursos, em geral, que conquistaram, ou melhor, nós que conquistamos os direitos aos quais usufruímos nesse momento como simplesmente ler e escrever.

Isso sem falar do direito de se candidatar e votar. 

Vamos à uma reflexão: como seria a tua vida hoje se não tivesse esses direitos e ainda estivesse sujeita a ter filhos sequencialmente durante toda a sua vida fértil?

Qual foi a última geração de mulheres da tua família que viveu ainda que parcialmente essa situação?

Minha duas avós tiverem filhos sequencialmente, ambas aprenderam a ler e a escrever, uma inclusive foi professora, mas até poder escolher seguir uma carreira científica, as possibilidades eram quase nulas em relação a hoje.

“Então se essas mulheres conquistaram os direitos fundamentais que usufruímos hoje, sim, nós podemos conquistar muito mais para todas as pessoas que já estão no mundo e as que ainda virão”

Mas com que tempo? Dá uma olhada no filme “As Sufragistas” (algo como “As votadoras”) as mulheres que iam para as manifestações pelo voto feminino, iam depois do seu dia de trabalho de 14 horas.

Filme: As Sufragistas

Para que todas nós tivéssemos esse direito elas perderam muito. Depois desse filme eu vou quase rezando votar.

E olha que eu aos 16 anos não quis votar e por muito tempo achava uma inutilidade, porque concordava que político é tudo igual e que nada muda. Bom pra eles né?!

Veja que contradição: quando descobri os horrores que aconteceram durante a ditadura no Brasil eu perguntei indignada pros meus pais porque não lutaram contra a ditadura. E pensei que se eu estivesse lá eu teria lutado.

Tipo: lutar eu queria mas votar não… Santa incoerência e ignorância…

Politizada online

E, minha gente, com internet hoje se faz muita coisa desde o sofá, basta querer, desde um abaixo-assinado (fazer ou assinar) até um e-mail com reivindicações e/ou sugestões para um vereador, deputado, senador…

Faça um abaixo assinado, aqui tem um vídeo com dicas de como ter sucesso com seu abaixo-assinado: 

https://www.youtube.com/watch?v=KeRcPGneE0g&t=2s

Informar-se para politizar-se – onde começar

E na verdade essa atuação é importante que aconteça depois ou simultaneamente a uma rotina de informação, porque se não a gente pode sair colocando os pés pelas mãos dependendo da situação.

→Exigir a coleta seletiva de lixo numa cidade que não tem é algo que já pode começar hoje, tá!

Mas assuntos mais complexos realmente demandam mais profundidade ou na tentativa de ajudar podemos cometer mais injustiças. Então atenção e cuidado com as causas as quais vai se engajar e ainda mais com as que vai liderar. 

Buscando canais de informação

Um bom começo para se informar é entender a estrutura política do Brasil.

O canal no YouTube “Meteoro Brasil” é ótimo para entender de forma mais sistêmica a atual conjuntura:

Clique na imagem para abrir a página do Canal

Eu não sei vocês, mas eu ao terminar de ver um jornal na TV me sentia ainda mais impotente e burra com tantas desgraças e termos que eu não entendi com notícias complexas apresentadas em dois minutos.

Então respiremos, apertemos nossas mãos e vamos juntas. Com esse passo a passo vai ficar mais seguro. 

Mas sim, além de um canal no estilo do Meteoro com análises mais amplas e profundas a gente vai ter que se informar melhor diariamente, pode escolher como: olhando o jornal na TV ou lendo. 

Conhece-te a ti mesmo para entender mais da política

E deixa eu te contar uma coisa que eu descobri mais tarde do que deveria. Canais, revistas, jornais, pessoas têm posições políticas e sua análise estará impregnada por essa posição política, mais ou menos.

Tem meios mais a esquerda e mais a direita assim como partidos. Sem dúvidas tu também, pode até não saber que tem e qual é mas isso é um fato.

É mais ou menos como Enem, a gente não sabe que nota vai tirar até fazer, mas fazendo vai tirar uma nota.

Nossa posição política é mais ou menos assim, nós a temos, mas em geral não temos consciência dela e até pensamos que estamos de uma lado e de fato, estamos do outro.

Como no Enem também às vezes podemos achar que teremos uma excelente nota e vamos mal e vice-versa. É, autoconhecimento parece coisa espiritual mas passa também pelas nossas tendências políticas…

Quer fazer uma teste – bem superficial? Observemos dois dos jornais da maior cidade do país, um mais a direita (Estadão) aqui e outro mais à esquerda (Folha de São Paulo) aqui!

Analisando e pesando as opções

O saber nos deixa mais confiantes,  pesquisar e se informar de onde vem as notícias é essencial

No livro “Yoga Sutras de Patanjali” que é uma das bases teóricas do Yoga se fala da importância de aferir a balança. Falei da aferição de duas balanças: nós mesmas e também a de quem escreve e publica.

Saber quem vê e quem fala é importante para discernir melhor. Então passeando pelo mundo das notícias fique atenta às tendências e ao mesmo tempo vá elegendo as fontes que considera mais confiáveis.

Inclusive pesquisar no Wikipedia a história de cada meio de comunicação e jornalista pode ajudar a ter esse panorama mais amplo.

Vai se sentir bem mais segura nesse universo e ao mesmo tempo independente e não vai demorar muito até que tenha suas próprias opiniões.

Ser politizada e consumir com consciência? Como assim?

E se chegou até aqui no texto e na vida, o processo de consumir consciente é muito parecido, porque assim como é importante entendermos a história de um meio de comunicação é importante saber a história da empresa da qual decidiu comprar.

Porque é nessa empresa e na ideologia dela que está investindo seu rico dinheirinho. Então não vou me estender falando mais de consumo consciente porque é tema constante aqui na Caule. 

“Agora estamos passando ao consumo consciente de políticos… hehe!”

Neste vídeo eu ensino como ler os rótulos para consumir conscientemente:

Aqui tem outro post falando sobre como deixar o mundo melhor consumindo com consciência: Como fazer um mundo melhor?

Ser politizada e economizar? Como assim?

E para o gran finale ficou o economizar a ver com tudo isso.

Quem não gosta de comprar algo em promoção, ainda que a gente saiba que algo feito com mais cuidado com as pessoas, os animais e o planeta seja mais caro. É tão bom um desconto né?! Sim! 

Mas e se os produtos mais saudáveis, veganos e até orgânicos fossem mais em conta sempre. Não seria um alívio para o nosso bolso e até coração pensando que mais pessoas poderiam consumi-los?

Alimentos orgânicos

→Já pensou uma lei subsidiando os produtos que fazem bem pra gente ao invés de mal?

E me parece justo: quando a gente compra um arroz orgânico ao invés de outro com agrotóxicos estamos preservando a água, preservando os agricultores e a nossa saúde, só que todo esse benefício coletivo é pago apenas com o nosso dinheiro.

Se o governo pelo menos diminuísse os impostos desses produtos esse benefício coletivo seria pago, pelo menos em parte, pelo coletivo, pelo governo.

Investirmos nosso tempo, investirmos nossa dedicação é investirmos em nosso futuro

Atuar politicamente demanda tempo, demanda energia e inclusive, dependendo da situação, dinheiro.

Mas num país onde muitas pessoas atuam politicamente se informando, na associação de moradores, fazendo e assinando abaixo-assinados, atuando na transparência política é muito mais provável que a água que sai da torneira seja passível de ser bebida por todos e todas. 

Já pensou a economia de tempo, dinheiro e preocupação? 

  1. Saber que a água da torneira é segura para dar para seu filho seja em casa, na rua, na casa do amiguinho, na escola… 
  2. As escolas públicas da sua cidade serem excelentes e que não precisa se preocupar em pagar uma escola particular por pelo menos 11 anos? 
  3. Ter a segurança de que em caso de emergência poderá recorrer à saúde pública e que seu vizinho também, e que seu afilhado que mora em outro bairro também, e que na sua falta seus pais e filhos também…

Quanto gasta hoje em serviços privados em que os públicos se fossem melhores poderiam lhe servir perfeitamente? Faz a soma rápido aí. 

Agora calcula a economia em alívio no peito, ainda não temos unidade de medida para isso, mulheres matemáticas, providenciem por favor, mas sabemos que é grande né…

Especialmente para nós mulheres que nos preocupamos mais, em geral, com esses “detalhes” das quais dependem a vida como cuidado, água e saúde…

Espero que aí fique uma cosquinha de participar mais da vida pública pelo bem da vida privada porque tem coisas que não tem como resolver no privado mesmo, mas precisam de muita atenção e é de todos mesmo. 

Fonte das imagens:

  • Capa: https://pt.wikipedia.org/wiki/Federa%C3%A7%C3%A3o_Brasileira_pelo_Progresso_Feminino#/media/Ficheiro:Federa%C3%A7%C3%A3o_Brasileira_para_o_Progresso_Feminino.jpg
  • 1: retirada do Instagram da SVB – Sociedade Vegetariana Brasileira.
  • 2:  filme As Sufragistas.
  • 3: Foto retirada do site https://educador.brasilescola.uol.com.br .
  • 4:  do site  https://pt.dreamstime.com/

E agora pode consumir consciente…

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